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Otimizar produção de Ovinos – Manejos Práticos de Pastagem

Não é de hoje que buscamos otimizar recursos quando o assunto é nutrição e alimentação dos animais de produção, em especial, ovinos. Neste intuito, as pastagens, por constituírem a base natural de todo o aporte nutricional de animais ruminantes, e estes, terem a capacidade de aproveitar alimentos de baixa digestibilidade, concretizam que dentre as alternativas disponíveis, o uso da alimentação baseada a pasto se torna a escolha mais viável quando tratamos de custos.

Nesta perspectiva, é imprescindível que estratégias de manejo adequadas sejam aplicadas a fim de que este recurso seja utilizado da maneira mais rentável e eficiente possível, otimizando assim seu período de uso, além de proporcionar aos animais o atendimento de suas exigências nutricionais. Sendo assim, abordaremos alguns pontos relevantes à boa utilização das pastagens nos sistemas.

 

Espécies forrageiras

A espécie ovina se apresenta como uma classe de animais altamente seletiva. Por conta de um rúmen consideravelmente menor, acaba por consumir somente a folha dos pastos e os brotos recém desenvolvidos, o que leva assim, a acelerada degradação das pastagens, pela dificuldade que a mesma encontra de rebrotar.

Ainda neste contexto, o rúmen mais compacto faz com que a fermentação do pasto consumido seja mais rápida, diminuindo consequentemente o tempo de ruminação e aumentando o tempo de pastejo, desta forma, devemos considerar alguns pontos no momento da escolha da forragem a se trabalhar, como uma boa produção de forragem por área, boa digestibilidade, boa relação folha/talo, rápida rebrota, além de, considerar uma espécie de porte baixo.

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Num contexto geral, o ponto ótimo de manejo se apresenta quando o consumo individual dos animais é atendido por meio da qualidade e disponibilidade de folhas, mas ainda assim, haja permanência significativa destas, a fim de otimizar a interceptação solar, aumentando consequentemente a vida útil da pastagem.

Farmin - Software para Gestão Pecuária

Sabemos que é mesmo complicado manter as informações sobre o rebanho em dia. Deixe com a gente o trabalho chato, e aproveite melhor o seu tempo para se concentrar em seu negócio. DESCUBRA onde você pode melhorar e como aumentar a sua produtividade. Gestão pecuária é a nossa especialidade. 

Oferta de forragem

A oferta de forragem indica a quantidade de pasto que o animal dispõe, fator este, que determina o sucesso produtivo do sistema.

As diferentes fases fisiológicas dos animais representam diferentes necessidades nutricionais, onde, tratando de ovelhas em fase de monta, considera-se uma necessidade de  cerca de 4-5 kg de matéria verde seca (MVS)/ovelha/dia, propiciando melhoria do ganho de peso diário e da taxa de ovulação.

No início da gestação as exigências nutricionais tendem a diminuir, sendo que cerca de 1-1,3 kg de MVS/ovelha/dia são suficientes, caminhando para um crescimento no  terço final de gestação, que passa a exigir uma média de 1,5 a 2,5 kg MVS/dia. Quando as ovelhas pastejam com seus cordeiros no período pós-parto, ofertas de cerca de 5 a 8 kg MVS/dia são exigidas, para que o consumo esteja em 2,3 a 2,7 kg MVS/dia, considerando parições simples.

Para que o produtor tenha condições de calcular a quantidade de matéria seca disponível aos animais (oferta de forragem) e assim, controlar a carga animal presente, existem algumas formas de avaliação como o corte e secagem, que nada mais é do que cortar o pasto, rente ao solo, de uma área representativa da quantidade que existe no piquete, dentre sugestões, utiliza-se um quadrado de ferro com 0,25 m2.

O material colhido deverá ser seco, em estufa, forno comum ou micro-ondas, até alcançar um ponto seco e quebradiço. Em micro-ondas, normalmente utiliza-se 15 minutos (importante colocar junto uma vasilha de água para evitar a queima do material). Depois de seco o material deve ser pesado, e com isso calcular a quantidade de matéria seca de pasto (peso em kg) na área que foi cortada e calcular a massa disponível por hectare (10.000 m2).

Essa avaliação, acaba por permitir posteriormente a prática visual de denominação de quantidade de matéria seca disponível pela altura, o que facilita a determinação da quantidade de animais dispostos por área (taxa de lotação).

Sistemas de manejo


Tratando-se de sistemas de manejo de pastagens, além do conhecido manejo contínuo, que se refere a permanência dos animais por longos períodos de pastejo em uma única área, surge o sistema rotativo ou rotacionado, que
estabelece um número de dias de ocupação e de descanso, conforme o ciclo vegetativo da forrageira, de forma que os animais utilizam os piquetes por período curto, promovendo um período de descanso para a rebrota das plantas.

O sistema rotacionado permite um maior controle do consumo, além de um pastejo mais uniforme da área, promovendo uma manipulação mais fácil da produção e oferta de forragem, no entanto, conta com um maior custo em função das divisões em cercas.

Já o sistema contínuo proporciona consumo a vontade, o que gera maior oportunidade de seleção e, menor custo com estruturas, no entanto, pode vir a ocasionar a formação de áreas de subpastejo e superpastejo, e por consequência, a manipulação da produção e da oferta de forragem se torna mais difícil.

13 de Maio – Dia do Zootecnista – Parabéns

13 de Maio – Dia do Zootecnista – Parabéns

Esta data é uma homenagem ao profissional que se dedica em estudar e pesquisar métodos de potencialização da produção animal e vegetal com qualidade, sem prejudicar o meio ambiente, o bem-estar dos animais e a satisfação dos consumidores finais.

O Dia do Zootecnista é comemorado em 13 de maio em homenagem a data da primeira aula do curso de Zootecnia ministrado no Brasil: 13 de maio de 1966, no estado do Rio Grande do Sul.

Oficialmente, a profissão de zootecnista só passou a ser regularizada no país a partir do decreto de lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968.

A Zootecnia é, literalmente, a “arte do animal” (palavra formada a partir dos radicais gregos zoon, que significa “animal”, e techne, que quer dizer “técnica” ou “arte”.

Profissional dedicado em solucionar as crises da produção animal e de alimentos, sempre pensando no equilíbrio do ecossistema… Esta é a missão principal de um excelente zootecnista! Obrigado pelo seu trabalho! Feliz Dia do Zootecnista!

Fonte: Calendarr

Pecuária de Corte – Boas Práticas na Reprodução de Ovinos

Pecuária de Corte – Boas Práticas na Reprodução de Ovinos

O manejo reprodutivo pode ser definido como a união de práticas e técnicas voltadas a um único objetivo, melhorar a eficiência produtiva do rebanho, refletindo diretamente na fertilidade, prolificidade e sobrevivência dos cordeiros.

E para isto, não há nada mais importante a se considerar do que uma estação de monta definida, o que possibilita selecionar os animais em condições adequadas de escore corporal, peso e idade, para entrada na reprodução, e em casos apropriados, realização do descarte orientado.

Além disso, é possível promover o nascimento homogêneo dos cordeiros, o que promove o crescimento equivalente dos lotes, facilitando a comercialização, além é claro, de possibilitar um planejamento alimentar e programar o nascimento dos animais para períodos mais convenientes do ano.

Desta forma, separamos algumas dicas pertinentes ao bom andamento do período reprodutivo.

Seleção de matrizes e reprodutores

Podemos considerar um dos manejos mais importantes a se considerar, pois a qualidade de reprodutores e matrizes define o sucesso produtivo e reprodutivo do rebanho.

No geral, devemos considerar: padrão racial característico da raça escolhida, cascos sadios e bons aprumos e, ausência de defeitos congênitos e hereditários como prognatismo.

Tratando-se de matrizes, aspecto feminino bem definido, boa conformação de úbere e idade adequada à reprodução, são características indiscutíveis.

Reprodutores devem possuir testículos simétricos, sem lesões prepuciais ou penianas, boa libido e capacidade sexual, ressaltando a importância da realização do espermograma, tanto no momento de aquisição do animal quanto no momento de utilização deste na estação de monta.

 Aproveitamos para evidenciar a importância da escrituração zootécnica, mesmo que simples, como ferramenta para seleção de animais à reprodução. Onde, por meio de registros podemos analisar históricos de gestação, habilidade materna, além do controle de manejos gerais ao longo da vida do animal.

Gestão reprodutiva é com o Farmin

Uma ótima gestão reprodutiva necessita de controle total dos processos e técnicas, utilizar um software para gerenciar o manejo de ponta à ponta é fundamental para maximizar a produtividade e selecionar melhor o seu rebanho. Com o FARMIN você pode extrair índices através dos diversos relatórios reprodutivos para lhe auxiliar na tomada de decisão.

Preparação dos animais para estação de monta

Cuidados sanitários e nutricionais devem ser tomamos previamente ao período reprodutivo, por meio de manejos simples, como a suplementação alimentar, a fim de aumentar o aporte nutricional dos animais de maneira que suas exigências, que neste período são acentuadas, sejam atendidas. 

Este aumento no aporte nutricional durante a fase reprodutiva é denominado flushing, manejo este que tem por intuito o aumento da ovulação, promovendo assim maiores taxas de prolificidade.

O primeiro mês seguido da fertilização é considerado crítico à sobrevivência embrionária, sendo assim, considera-se importante a suplementação a seguir dos 15 dias após cobertura para garantir a implantação do embrião no útero, e 30 dias antecedidos do início da estação de monta.

Vale ressaltar que este manejo apresenta melhores desempenhos em fêmeas com baixa condição corporal quando em comparação com fêmeas de melhor estado, onde em primeiro caso, estas conseguem adentrar a estação reprodutiva ganhando peso.

A suplementação fornecida deve contar com uma composição em base de proteínas e energia, além de sal mineral, a fim de evitar deficiências que de alguma forma possam afetar o desempenho dos animais.

Além das matrizes, machos também devem ser submetidos a suplementação, onde proteínas, carboidratos e sais minerais são cruciais para que estes disponham de energia suficiente às atividades da estação de monta.  

Recomendações gerais para as fêmeas prenhes

É neste momento que reconhecer e apartar fêmeas prenhes de vazias ganha importância, pois é indiscutível que as primeiras irão contar com exigências maiores, desta forma, havendo a separação, apenas as matrizes que estão produzindo irão receber melhor aporte nutricional, pois estas ao fim, estão pagando sua conta dentro da fazenda.

O período que decorre a gestação é considerado frágil, com frequentes perdas embrionárias e reabsorções, desta forma, deve-se evitar ao máximo manejos reativos que venham a causar qualquer tipo de estresse a matriz, tais como transporte, mudança de área, de lote, de alimentação e de manejador.

Assim sendo, independentemente do nível de sofisticação aplicado ao manejo reprodutivo, toda e qualquer ação deve estar associada à condições sanitárias, nutricionais e de ambiência.

Pecuária – Expectativas para 2018

Pecuária – Expectativas para 2018

Pecuária. Quais são as expectativas para 2018?

Após as turbulências vivenciadas no mercado do boi gordo em 2017, espera-se que em 2018 o mercado navegue de acordo com os seus fundamentos, sem a influência de fatores externos.

Pecuária – Reposição

Pecuária. O cenário vigente no final de 2017 é de baixa, reflexo do acúmulo de oferta que se estabeleceu no mercado após o criador vivenciar entre 2014 e 2015 os melhores patamares de preços para o bezerro, nos últimos 20 anos.

Para 2018 a expectativa é de que a oferta de bezerros continue crescente, pois em 2016 foram abatidas menos fêmeas que em 2015.

Na estação de monta em 2016, mais vacas e novilhas estiveram disponíveis para reprodução. Os bezerros gerados serão desmamados e chegarão ao mercado em 2018, o que tende a pressionar as cotações.

Apesar do preço em queda, a sugestão é de que o criador mantenha o nível de investimento da atividade para aproveitar o mercado quando ele se recuperar.

Vale destacar que a quantidade de fêmeas abatidas no primeiro semestre de 2017 foi maior que no mesmo intervalo de 2016, o que mostra a tendência de menor oferta de bezerros a partir de 2019, movimentação que molda o ciclo pecuário de preços.

Já para o recriador e invernista, 2018 traz um cenário que pode ser de oportunidades.

O bezerro é o principal item de custo no sistema de recria/engorda. Com preços decrescentes para a reposição, está possível iniciar a operação “menos pressionado” o que certamente facilitará na apuração de resultados.

Inovações tecnológicas

Muitas e surgirão ainda mais. Já é possível encontrar aplicativos e sistemas web que permitem reduzir os custos, melhorar a gestão e ajudar com a pecuária de precisão a um preço bastante interessante. Clique aqui e instale o aplicativo Farmin. Ideal para a gestão de seu rebanho.

Confinamento

A atratividade do confinamento é determinada principalmente pela compra do boi magro e insumos, além das expectativas em torno das cotações futuras no mercado do boi gordo.

Se confirmada a retração nos preços para os bovinos para reposição do rebanho, este será um fator positivo para o confinamento.

Em contrapartida, a cotação dos grãos deve subir.

Com a menor oferta projetada para o milho de primeira safra e soja, deveremos ter cotações mais altas. Porém, com o elevado estoque de milho, as valorizações não devem ser acentuadas para o grão.

É claro que esta conjuntura dependerá do câmbio e do clima.

Se confirmado este cenário de custos maiores para a alimentação e menores para a reposição, o tamanho do confinamento deverá ser ditado pelo comportamento do mercado futuro.

Oferta x Demanda

Com o cenário de preços pouco atraentes para a venda de bezerros, a tendência para 2018 é de maior oferta de vacas e novilhas para abate, principalmente no primeiro semestre.

Outro fator a ser considerado foi o atraso das chuvas em 2017 em boa parte do Brasil Central, o que atrasará a oferta de boiadas de pasto. Este fator deve gerar maior volume de boiadas disponíveis no começo de 2018.

Somando a este cenário, a demanda de primeiro semestre, sazonalmente fraca, é possível haver pressão de baixa sobre as cotações do boi gordo, com destaque para a desova de final de safra, entre abril e junho.

Se a tendência para a primeira metade do ano é de cenário menos otimista, em relação às cotações da arroba, o segundo semestre aponta para uma possível reação.

Isso porque, além da recuperação econômica em curso, com o montante extra de capital movimentado pelas eleições, devemos ter o segundo semestre com maior consumo.

Na média, em anos de eleições, municipais e presidenciais desde 1996, a cotação da arroba do boi gordo no segundo semestre subiu 8,5%. Este número está acima da média de todos os anos desde o início do Plano Real, cuja média é de 7,5%.

É claro que esse cenário de melhores preços em anos de eleições não é regra, mas deve ser considerado como um fator positivo para o mercado.

Conclusão

Para 2018 a expectativa é de maior oferta de animais de reposição e consequentemente de maior quantidade de fêmeas para abate.

Isso pode causar um maior acúmulo de oferta no primeiro semestre e pressionar as cotações da arroba para baixo.

O que pode amenizar o impacto dessa oferta maior para abate é o consumo.

Apesar de o cenário econômico depender muito das próximas eleições, é possível dizer que a tendência para a economia em 2018 é positiva e que a fase crítica da recessão ficou para trás.

Para o pecuarista a dica é se proteger dos riscos, através do uso de ferramentas disponíveis no mercado futuro, e ser cada vez mais produtivo.

Texto publicado na edição de dezembro da Revista Coopercitrus.

Ovinocultura – Perspectivas para 2018

Ovinocultura – Perspectivas para 2018

O ano de 2018 deverá ser melhor que 2017 para as atividades de caprinocultura e ovinocultura, em função da dinamização da economia, que proporcionará um aumento do consumo de produtos de origem animal como carne, leite e derivados.

Outro fator que beneficiará os produtores serão as condições climáticas mais favoráveis. No entanto, este crescimento poderá ser limitado por problemas estruturais causados pela seca dos últimos anos, que prejudicou pastagens, rebanhos e propriedades, bem como sua organização produtiva.

Esta é a expectativa dos pesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral,CE) que elaboraram a segunda edição do Boletim do Centro de Inteligência e Mercado de Caprinos e Ovinos.

Conjuntura econômica

O documento, intitulado “Ovinocultura e Caprinocultura – conjuntura econômica, aspectos produtivos de 2017 e perspectivas para 2018”, apresenta uma análise do ano passado apontando a recuperação do setor agropecuário em função de condições climáticas favoráveis nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e da ausência de grandes gargalos que afetassem diretamente a produção, resultando numa safra recorde.

Na região Nordeste e norte de Minas Gerais, entretanto, o cenário foi outro, com a ausência de chuvas trazendo prejuízos para agricultores e pecuaristas pelo sexto ano consecutivo.

Os pesquisadores apontam como avanços para a ovinocultura  e caprinocultura, o financiamento da retenção de matrizes no Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 e a publicação da Instrução Normativa n°05/2017, com regras de inspeção e fiscalização sanitária nas agroindústrias de pequeno porte de leite, mel e ovos, o que deve contribuir para a inclusão de estabelecimentos da agricultura familiar no mercado formal.

O Boletim produzido pela Embrapa Caprinos e Ovinos também traz uma análise da produção de caprinos e ovinos nos estados nordestinos da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí, além do norte de Minas Gerais e Rio Grande do Sul,  durante o período de 2006 a 2016.

Entre as principais questões levantadas em todos os estados estão a falta de segurança, que ocasiona o roubo de animais; a necessidade de políticas públicas específicas para os setores; a informalidade do mercado; a legalização do abate; a carência de assistência técnica; e a necessidade de aumentar a capacidade de gestão do produtor.

Inovações tecnológicas

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Perspectivas para 2018

Para o ano de 2018, as perspectivas são de melhoria das condições climáticas e  fortalecimento da caprinocultura e da ovinocultura. Para que isso ocorra, os pesquisadores apontam como um  dos pré-requisitos, justamente, o desenvolvimento dessa capacidade de gestão dos produtores rurais.

O Boletim do Centro de Inteligência e Mercado tem o objetivo de disponibilizar informações econômicas e de conjuntura de maneira organizada porque muitas delas encontram-se dispersas em várias fontes.

O documento pode ser acessado aqui.  

Originalmente publicado em embrapa.br

Condição Corporal em Ovinos

Condição Corporal em Ovinos

Condição Corporal (CC), avaliação subjetiva do nível nutricional dos ovinos, pode ser feita de forma bastante simples através do uso de escores, denominado de avaliação da condição corporal (CC).

Esse sistema de escores é uma forma subjetiva para estimar a quantidade de músculos e de gordura que os animais apresentam num dado momento.

A medição do peso corporal é mais precisa, porém, requer mais de uma medida em algum intervalo de tempo para qualificar animais de tamanhos diferentes como: ganhando peso ou perdendo peso. 

A simples informação do peso corporal (Veja aqui como gerenciar o peso do rebanho com o Farmin) pode não refletir a quantidade de reservas corporais dos animais sob a forma de gordura, ou seja, uma ovelha grande e magra, pode ter um peso corporal maior que de uma ovelha menor e gorda.

A sugestão para a obtenção de ótima produtividade é que as ovelhas devam estar preferencialmente em CC3, lembrando que os maiores requerimentos nutricionais com o parto e lactação levam a perdas normais na condição corporal.

Como se faz a observação da condição corporal de um ovino?

A observação da condição corporal é feita pela palpação das vértebras lombares, estando o animal em pé, mas não encolhido.

Para que serve a avaliação do carneiro por condição corporal?

Serve para facilitar o manejo, permitindo selecionar os animais de boa saúde, para venda ou reprodução, e excluir os animais velhos, pouco produtivos, ou que necessitem de melhor alimentação.

Matrizes com EC entre 3 e 4, tendem a ter uma gestação sem complicações e parir cordeiros mais pesados e sadios. Por sua vez, ovelhas em estado de sub-nutrição ( EC<2,5 ) ou super-nutrição ( EC>4 ), tendem a desenvolver patologias e alterações fisiológicas que prejudicam o desenvolvimento de cordeiros durante a gestação e após o parto.

Além do manejo nutricional deficiente, com pastos mal manejados, de pior qualidade nutricional (alto teor de fibra, e baixo teor de energia e proteína), algumas doenças como footrot, verminose gastrointestinal (Veja aqui como controlar a verminose ovina), ectima contagioso e pneumonia, podem também levar a um quadro de subnutrição.

Publicado originalmente em 500 Perguntas – Ovinos Embrapa

FARMIN – SEBRAE Traction 2017 – Curitiba PR

FARMIN – SEBRAE Traction 2017 – Curitiba PR

Farmin selecionada para programa de tração de Startups do SEBRAE-PR

Com o aumento da competitividade e o surgimento exponencial de empresas com base tecnológica, é imprescindível a busca constante por melhorias no seu modelo de negócios, comportamentais e revisão de seus verdadeiros objetivos.

A Farmin iniciou, nesta última sexta-feira 09/10, um programa focado em tracionar empresas organizado pelo SEBRAE-PR, um programa unificado pelo movimento StartupPR, que diga-se de passagem, está com um nível muito alto! Mas acima de tudo, queremos agradecer a ótima recepção neste primeiro final de semana, o conteúdo foi excelente e o network com as empresas não poderia ser diferente, estamos ansiosos para os próximos encontros. Com certeza, iremos abraçar esta oportunidade de crescimento e absorver todo o aprendizado para melhorar cada vez mais como empresa e também como pessoas.

Serão 04 etapas até o final de 2017 com o intuito de alinhar todas as estratégias de tração, os canais a serem utilizados e definir um plano de tração consistente para a startup.

Parabéns ao SEBRAE PR pela iniciativa.

Show me the action!

Equipe Farmin

Manejo de Pastagens

Manejo de Pastagens

Como Calcular Número de Piquetes Ideal Manejo de pastagens. A época de pastejo (águas e seca), o sistema (contínuo ou rotacionado), a intensidade (altura do resíduo) e a freqüência de pastejo (dias de ocupação e de descanso) são aspectos que devem ser considerados no manejo da pastagem.

Na intensificação do uso das pastagens, há forte tendência da adoção de pastejo rotacionado. Uma das principais dúvidas do criador sobre esse sistema está relacionada à necessidade de muitos piquetes pequenos com alto custo das cercas.

Contudo, a rotação é possível mesmo com pastagens de dimensões maiores, com período de ocupação mais longos (máximo de sete dias), ajustando adequadamente a lotação para consumo da forragem ofertada durante o período planejado.

A utilização de cercas eletrificadas possibilita a redução no custo de divisão de pastagens. O número de piquetes pode ser calculados pela fórmula:

NP = (PD/PO) + 1 onde: NP = número de piquetes PD = período de descanso PO = período de ocupação O manejo de pastagens com ovinos e caprinos está relacionado com a espécie forrageira em questão, principalmente com relação ao porte e ao hábito de crescimento (Tabela 1).

Pela característica de hábito gregário desses animais, não se deve deixar a altura da pastagem atingir mais de 1 m ou, na prática, a altura do focinho, para ocorrer à visualização uns dos outros enquanto pastejam.

manejo de pastagens
Ovelhas a pasto

TABELA 1 – Sugestão de manejo para o pastejo rotacionado com ovinos e caprinos, na época das “águas” em pastagens intensificadas.

GramíneaPeríodo de descanso
(dias)
Altura de entrada
(cm)
Altura de saída
(cm)
capim-Tanzânia30-357020-30
capim-aruana30-3540-5010-20
capim-braquiária28-3225-3010-15
capim-coast-cross ou capim-
Tifton
20-2525-3010-15

Fonte: NEPPA (2005). Adaptado de vários autores.

Controlar a rotação de pasto parece uma tarefa árdua. Felizmente existem softwares e aplicativos que podem ajudar com esse desafio. Clique aqui e conheça o software e aplicativo que ajuda muito a manter a rotação de pastagem sempre em dia.

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Dicas para transportar caprinos corretamente

Dicas para transportar caprinos corretamente

Nesse post vamos apresentar algumas dicas importantes para quem precisa transportar seus caprinos, leia  e descubra como transportar seus caprinos corretamente e em segurança.

1. Os animais devem ser manuseados cuidadosamente e em silêncio. Aprenda como lidar individualmente com com animais para que você não corra o risco de machucá-los ou quebrar suas pernas ou chifres.

2. Para transportar corretamente seus caprinos, evite persegui-los, bater e empurrá-los, e não agrupe-os em lugares pequenos e apertados. Ao carregá-los, se você não tiver uma rampa, pegue os animais com cuidado. Se você trabalhar bem com seus animais, eles se tornarão mansos e gerenciáveis.

3. Não coloque muitos animais em um mesmo veículo. Você pode machucar seus animais – quebrando ossos e machucando. Além disso, não coloque diferentes tipos ou tamanhos de animais no mesmo compartimento.

4. Os animais devem ser capazes de se levantar e respirar sem problemas e facilmente durante o transporte.

5. A área de carga do veículo deve ter material antiderrapante para impedir que os animais se desloquem no esterco.

“Não esqueça de registrar a entrada ou saída de seus animais no Farmin, o aplicativo que está revolucionando a maneira de fazer a gestão do rebanho.” Clique aqui para instalar gratuitamente o aplicativo

6. Dirija com cuidado ao transportar os animais, especialmente em curvas ou subidas e nunca freie repentinamente, porque os animais se moverão para a frente e esbarrarão um ao outro. Pare a cada poucos quilômetros para verificar se a carga ainda está bem.

7. Para transportar corretamente seus caprinos, o melhor momento é de manhã cedo ou no final da tarde, especialmente no verão. Se você tem que estacionar em algum lugar por um tempo, faça isso na sombra.

8. Ao pastorear animais a pé ou a cavalo ou ao trabalhar com eles em um espaço confinado, não se mova muito rápido, especialmente se houver cordeiros, bezerros ou animais prenhes no rebanho. Se você tiver que movê-los em uma distância longa, comece cedo na manhã de modo que você possa dar a eles descanso e água ao longo da percurso.

9. Não deixe que os animais estejam em locais molhados e enlameados – eles podem ter todo tipo de doenças lá, incluindo podridão nos pés. Quando terminar o transporte, certifique-se todos os animais têm uma boa quantidade de água antes de sair para pastar novamente.