Ovino, Ovinocaprinocultura, Ovinocultura
Como calcular a taxa de desfrute. Aprenda a medir a eficiência e a produtividade da sua ovinocultura com esse indicador simples e prático
A ovinocultura de corte é uma atividade que vem se despertando interesse no Brasil, devido à crescente demanda por carne ovina e à adaptação dos animais às diferentes regiões do país. No entanto, para se obter sucesso nesse ramo, é preciso investir em tecnologias e ferramentas que possam aumentar a eficiência e a qualidade da produção.
Uma das formas de alcançar esse objetivo é através do monitoramento da taxa de desfrute do rebanho, que é um indicador que mede a capacidade da propriedade de gerar excedentes, ou seja, a produção do rebanho (em cabeças ou quilos) em um determinado período em relação ao rebanho inicial.
A taxa de desfrute é um índice fundamental para avaliar o desempenho e a rentabilidade da ovinocultura de corte, pois influencia na quantidade e na qualidade dos cordeiros produzidos, no custo de produção e na receita obtida. Quanto maior a taxa de desfrute, maior será a produtividade interna do rebanho.
Mas como calcular a taxa de desfrute em ovinos de corte? É simples, basta seguir a seguinte fórmula:
Taxa de desfrute (%) = [(Estoque final – Estoque inicial – Compras + Vendas) / Estoque inicial] x 100
Onde:
- Estoque final: é o número ou o peso total dos animais existentes na propriedade no final do período analisado (geralmente um ano).
- Estoque inicial: é o número ou o peso total dos animais existentes na propriedade no início do período analisado.
- Compras: é o número ou o peso total dos animais adquiridos pela propriedade durante o período analisado.
- Vendas: é o número ou o peso total dos animais vendidos pela propriedade durante o período analisado.
Vamos ver um exemplo prático:
Imagine que você tem uma propriedade com 500 ovelhas de corte, com peso médio de 50 kg cada, no início do ano. Durante o ano, você comprou 100 borregas de 40 kg cada e vendeu 200 cordeiros de 30 kg cada. No final do ano, você ficou com 400 ovelhas de 55 kg cada. Qual foi a sua taxa de desfrute?
Aplicando a fórmula, temos:
Taxa de desfrute (%) = [(400 x 55 – 500 x 50 – 100 x 40 + 200 x 30) / (500 x 50)] x 100 Taxa de desfrute (%) = [(22.000 – 25.000 – 4.000 + 6.000) / 25.000] x 100 Taxa de desfrute (%) = [-1.000 / 25.000] x 100 Taxa de desfrute (%) = -4%
Isso significa que você teve uma redução de 4% na sua produção em relação ao seu estoque inicial. Isso pode indicar que você precisa melhorar alguns aspectos da sua gestão, como a reprodução, a nutrição, a sanidade e o manejo dos seus animais.
Para acompanhar a taxa de desfrute do seu rebanho, é necessário ter um controle rigoroso das informações zootécnicas e financeiras da sua propriedade, como dados de identificação, sanidade, manejo, reprodução, nutrição, custos, receitas, entre outros. Essas informações devem ser registradas, armazenadas e analisadas de forma sistemática e confiável, para que possam subsidiar a tomada de decisão do produtor.
No entanto, muitos ovinocultores ainda enfrentam dificuldades para realizar esse controle, seja pela falta de tempo, de mão de obra qualificada ou de ferramentas adequadas. Muitas vezes, os registros são feitos em papel ou planilhas eletrônicas, que podem se perder, se danificar ou se tornar obsoletos. Além disso, esses métodos não permitem uma visualização rápida e integrada das informações, nem uma análise precisa e comparativa dos dados.
Por isso, é essencial contar com uma plataforma de gestão pecuária e financeira web e mobile que possa facilitar e otimizar o acompanhamento da taxa de desfrute do rebanho. Uma plataforma como a Farmin, que é um aplicativo que funciona offline e permite o registro e o acesso às informações da propriedade em qualquer lugar e a qualquer hora.
Com a Farmin, você pode controlar todos os aspectos da sua ovinocultura de corte, desde o nascimento até a venda dos animais. Você pode registrar os dados de reprodução dos animais, como datas de cobertura, diagnóstico de gestação, partos, desmames, entre outros. Você também pode acompanhar os índices zootécnicos e financeiros da sua propriedade, como taxa de prenhez, taxa de natalidade, intervalo entre partos, idade ao primeiro parto, custo por animal produzido, margem bruta por hectare, entre outros.
A Farmin também oferece relatórios personalizados e gráficos que permitem visualizar as informações de forma clara e objetiva. Você pode comparar os resultados obtidos com as metas estabelecidas , identificar as oportunidades de melhoria e as ameaças para o seu negócio.
Não perca tempo e experimente agora mesmo a Farmin. A plataforma é gratuita por 07 dias e você pode testar todas as funcionalidades sem compromisso. Basta acessar o site www.farmin.com.br e fazer o seu cadastro. Você vai se surpreender com os benefícios que a Farmin pode trazer para a sua ovinocultura.
Farmin: a plataforma que ajuda você a calcular e melhorar a taxa de desfrute do seu rebanho ovino de corte
Bovinos, Manejo Sanitário
Como planejar e executar a vermifugação do rebanho. Saiba quais são os principais tipos de vermífugos, quando e como aplicá-los e como a plataforma Farmin pode ajudar nesse manejo.
A vermifugação do rebanho de corte é uma prática essencial para garantir a saúde e a produtividade dos bovinos. Os parasitas internos, ou vermes, competem com os animais pelos nutrientes, causam anemia, diarreia, perda de peso, baixa imunidade e podem levar à morte em casos graves.
Para evitar esses prejuízos, é preciso conhecer os diferentes tipos de vermífugos, saber quando e como aplicá-los e monitorar os resultados. Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre esse assunto e como a plataforma Farmin pode facilitar esse processo.
Os vermífugos são medicamentos que eliminam ou reduzem o número de parasitas no organismo dos bovinos. Existem vários tipos de vermífugos, que se diferenciam pelo princípio ativo, pela forma de aplicação, pelo espectro de ação e pela duração do efeito.
Os principais tipos de vermífugos são:
- Abamectina: é um endectocida, ou seja, combate tanto parasitas internos quanto externos. Tem ação prolongada, podendo durar até 42 dias. Pode ser aplicado por via subcutânea ou oral.
- Doramectina: também é um endectocida, com ação prolongada de até 56 dias. Pode ser aplicado por via subcutânea ou pour-on (sobre o dorso do animal).
- Ivermectina: é outro endectocida, com ação de até 28 dias. Pode ser aplicado por via subcutânea ou pour-on.
- Eprinomectina: é um endectocida de longa ação, podendo durar até 150 dias. É aplicado por via pour-on.
- Moxidectina: é um endectocida de longa ação, podendo durar até 120 dias. É aplicado por via subcutânea ou pour-on.
- Albendazol: é um benzimidazol, que atua contra parasitas internos. Tem ação curta, de cerca de 24 horas. É aplicado por via oral.
- Levamisol: é um imidazotiazol, que atua contra parasitas internos. Tem ação curta, de cerca de 24 horas. É aplicado por via oral ou subcutânea.
Quando e como aplicar os vermífugos
O momento e a forma de aplicar os vermífugos dependem de vários fatores, como o tipo de parasita, o ciclo produtivo dos animais, as condições climáticas, o manejo das pastagens e o histórico sanitário da propriedade.
De maneira geral, recomenda-se seguir as seguintes orientações:
- Vermifugar os bezerros entre 2 e 3 meses de idade, repetindo a cada 60 ou 90 dias até o desmame.
- Vermifugar os animais na recria pelo menos duas vezes ao ano, preferencialmente no início e no final da estação chuvosa.
- Vermifugar os animais na terminação antes da entrada no confinamento ou no período seco.
- Vermifugar as vacas antes da estação de monta e após o parto.
- Vermifugar os touros antes da estação de monta e após o término dela.
É importante respeitar o intervalo entre as doses, conforme a indicação do fabricante e do veterinário. Além disso, é preciso observar o período de carência dos produtos, que é o tempo que deve transcorrer entre a última aplicação e o abate ou a comercialização do leite.
Para garantir a eficácia dos vermífugos, é preciso seguir as boas práticas de aplicação, como:
- Escolher o método adequado para cada tipo de produto (subcutâneo, oral ou pour-on).
- Utilizar agulhas limpas e descartáveis.
- Aplicar na região do pescoço ou na tábua do lombo.
- Respeitar a dosagem correta para cada animal, conforme o peso vivo.
- Agitar bem o frasco antes de usar.
- Armazenar os produtos em local fresco e seco, longe da luz solar e do calor.
Como a plataforma Farmin pode ajudar na vermifugação do rebanho
A plataforma Farmin é uma ferramenta online e offline que ajuda os pecuaristas a gerenciar a sua produção de forma simples e eficiente. Com ela, você pode:
- Registrar e acompanhar o histórico sanitário de cada animal, incluindo as datas, os tipos e as doses de vermífugos aplicados.
- Receber alertas e lembretes sobre os prazos de vermifugação, carência e abate dos animais.
- Controlar o estoque e o custo dos medicamentos utilizados na propriedade.
- Analisar os resultados da vermifugação, como o ganho de peso, a taxa de lotação, a conversão alimentar e a rentabilidade dos animais.
- Integrar as informações da vermifugação com outros dados da produção, como o manejo reprodutivo, nutricional, genético e financeiro.
Com a plataforma Farmin, você pode planejar e executar a vermifugação do seu rebanho de forma fácil, rápida e segura, garantindo a saúde e o desempenho dos seus bovinos.
Quer experimentar essa solução na sua fazenda? Então, aproveite a oportunidade de fazer uma avaliação gratuita na plataforma Farmin. Basta acessar o site [http://www.farmin.com.br ] e se cadastrar. Você vai se surpreender com os benefícios que a Farmin pode trazer para o seu negócio.
Bovinos, Manejo Reprodutivo
A estação de monta é um período determinado em que os produtores realizam a reprodução dos animais, visando otimizar a taxa de prenhez, padronizar o rebanho e aumentar a produtividade. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas de como planejar e executar uma estação de monta eficiente para bovinos de corte no Brasil, e como a plataforma Farmin pode ajudar nesse processo.
O que é a estação de monta?
A estação de monta é uma técnica de manejo reprodutivo que consiste em concentrar as coberturas ou inseminações dos animais em um período específico do ano, geralmente coincidindo com a época das chuvas, quando há maior disponibilidade de pastagens. A duração da estação de monta varia de acordo com o sistema produtivo, mas costuma ser de 90 a 120 dias.
A estação de monta traz diversos benefícios para a pecuária de corte, tais como:
- Melhor controle sanitário e nutricional dos animais, pois permite separar os lotes por categoria e idade.
- Maior uniformidade dos bezerros, facilitando o manejo e a comercialização.
- Redução do intervalo entre partos e aumento da taxa de prenhez das matrizes.
- Melhor aproveitamento dos touros e das doses de sêmen, reduzindo os custos com a reprodução.
- Maior facilidade para implementar programas de melhoramento genético e avaliação de desempenho.
Como planejar a estação de monta?
Para planejar a estação de monta, é preciso considerar alguns aspectos importantes, como:
- O objetivo produtivo do rebanho, definindo o tipo e o padrão dos animais desejados.
- A capacidade de suporte das pastagens, calculando a oferta e a demanda de forragem.
- A condição corporal das matrizes e dos touros, avaliando o escore e o peso dos animais.
- A sanidade do rebanho, realizando exames andrológicos nos touros e ginecológicos nas vacas, além de vacinar e vermifugar os animais.
- A escolha do método reprodutivo, optando pela monta natural, inseminação artificial ou transferência de embriões.
- A definição do período e da duração da estação de monta, levando em conta o clima, o ciclo estral das fêmeas e o potencial genético dos machos.
Como executar a estação de monta?
Para executar a estação de monta, é preciso seguir alguns passos essenciais, como:
- Separar as matrizes em lotes homogêneos, conforme a idade, o peso e o número de crias.
- Escolher os touros mais adequados para cada lote, considerando a compatibilidade genética e fenotípica.
- Definir a taxa de lotação e a relação touro:vaca, respeitando a capacidade de cobertura dos machos e evitando a competição entre eles.
- Monitorar o cio das fêmeas diariamente, anotando as datas e os horários das manifestações e das coberturas ou inseminações.
- Realizar o diagnóstico de gestação após 30 dias do término da estação de monta, por meio de ultrassonografia ou palpação retal.
- Avaliar os resultados da estação de monta, calculando os índices reprodutivos, como taxa de prenhez, taxa de concepção, intervalo entre partos e número de bezerros nascidos.
Como a plataforma Farmin pode ajudar na estação de monta?
A plataforma Farmin é uma ferramenta online que facilita o gerenciamento pecuário e financeiro da sua fazenda. Com ela, você pode:
- Cadastrar todos os seus animais e acompanhar o histórico reprodutivo, sanitário e produtivo de cada um.
- Registrar todas as informações da estação de monta, como datas, métodos, touros utilizados e diagnósticos de gestação.
- Gerar relatórios personalizados sobre os resultados da estação de monta, comparando os diferentes lotes, touros e períodos.
- Integrar os dados da reprodução com os dados financeiros da sua fazenda, analisando o custo-benefício da estação de monta.
- Acessar a plataforma de qualquer lugar, pelo computador ou pelo celular, mesmo sem internet.
A plataforma Farmin é a solução ideal para você planejar e executar uma estação de monta de sucesso na sua pecuária de corte. Quer saber mais? Acesse o site [http://www.farmin.com.br ] e faça uma avaliação gratuita!
Conclusão
A estação de monta é uma prática que pode trazer muitas vantagens para a sua fazenda, desde que seja bem planejada e executada. Com a ajuda da plataforma Farmin, você pode ter mais controle e eficiência na reprodução dos seus animais, além de economizar tempo e dinheiro. Não perca tempo e experimente agora mesmo!
Bovinos, Destaques, Gestão
A importância dos indicadores reprodutivos do rebanho de bovinos de corte
Como melhorar a eficiência e a rentabilidade da sua pecuária com o acompanhamento dos indicadores reprodutivos
A pecuária de corte é uma atividade econômica de grande relevância para o Brasil, que é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de carne bovina. No entanto, para manter a competitividade e a sustentabilidade do setor, é preciso investir em tecnologias e ferramentas que possam aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos.
Uma das formas de alcançar esse objetivo é através do monitoramento dos indicadores reprodutivos do rebanho, que são fundamentais para avaliar o desempenho e a eficiência da produção. Os indicadores reprodutivos são medidas que refletem a capacidade dos animais de gerar descendentes, como taxa de prenhez, taxa de natalidade, intervalo entre partos, idade ao primeiro parto, entre outros.
Esses indicadores permitem identificar os pontos fortes e as fragilidades do sistema produtivo, bem como planejar e implementar ações corretivas ou preventivas para melhorar os resultados. Além disso, os indicadores reprodutivos estão diretamente relacionados à rentabilidade da atividade, pois influenciam na quantidade e na qualidade dos bezerros produzidos, no custo de produção e na receita obtida.
Para acompanhar os indicadores reprodutivos do rebanho, é necessário ter um controle rigoroso das informações zootécnicas e financeiras da propriedade, como dados de identificação, sanidade, manejo, reprodução, nutrição, custos, receitas, entre outros. Essas informações devem ser registradas, armazenadas e analisadas de forma sistemática e confiável, para que possam subsidiar a tomada de decisão do produtor.
No entanto, muitos pecuaristas ainda enfrentam dificuldades para realizar esse controle, seja pela falta de tempo, de mão de obra qualificada ou de ferramentas adequadas. Muitas vezes, os registros são feitos em papel ou planilhas eletrônicas, que podem se perder, se danificar ou se tornar obsoletos. Além disso, esses métodos não permitem uma visualização rápida e integrada das informações, nem uma análise precisa e comparativa dos dados.
Por isso, é essencial contar com uma plataforma de gestão pecuária e financeira web e mobile que possa facilitar e otimizar o acompanhamento dos indicadores reprodutivos do rebanho. Uma plataforma como a Farmin, que é um aplicativo que funciona offline e permite o registro e o acesso às informações da propriedade em qualquer lugar e a qualquer hora.
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Farmin: a plataforma que ajuda você a melhorar os indicadores reprodutivos do seu rebanho bovino de corte
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Destaques, Gestão, Ovino, Ovinocultura
Como definir o tamanho inicial do rebanho para iniciar uma produção de ovinos de corte para iniciantes
Se você está pensando em iniciar uma produção de ovinos de corte, uma das primeiras decisões que você deve tomar é definir o tamanho inicial do seu rebanho. Essa escolha vai depender de vários fatores, como o espaço disponível, o capital de investimento, a demanda do mercado e o sistema de produção adotado. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para você calcular quantos animais você pode e deve criar para começar o seu negócio com sucesso.
- Calcule a capacidade de suporte da sua propriedade. A capacidade de suporte é a quantidade máxima de animais que uma área pode sustentar sem comprometer a qualidade e a quantidade da pastagem. Ela varia de acordo com o tipo, a fertilidade e o manejo do solo, o clima, a espécie forrageira, a época do ano e o nível de suplementação alimentar fornecido aos animais. Uma forma simples de estimar a capacidade de suporte é dividir a produção anual de matéria seca da pastagem (em kg/ha) pelo consumo médio diário de matéria seca dos animais (em kg/cab). Por exemplo, se a sua pastagem produz 10.000 kg/ha/ano de matéria seca e os seus ovinos consomem 2% do seu peso vivo em matéria seca por dia, a capacidade de suporte será de 10.000 / (0,02 x 40) = 12,5 cabeças por hectare por ano, considerando um peso médio de 40 kg por animal.
- Defina a taxa de lotação ideal para o seu rebanho. A taxa de lotação é o número de animais que ocupam uma determinada área em um determinado período. Ela pode ser expressa em cabeças por hectare (cabeças/ha), unidades animais por hectare (UA/ha) ou carga animal por hectare (kg/ha). A taxa de lotação ideal é aquela que permite obter a máxima produção por área sem prejudicar o bem-estar dos animais e a sustentabilidade da pastagem. Ela deve ser ajustada de acordo com as variações sazonais da oferta e da qualidade da forragem, bem como das exigências nutricionais dos animais em cada fase da vida (cria, recria, engorda, reprodução). Uma forma prática de ajustar a taxa de lotação é utilizar o método do “put and take”, que consiste em manter um número fixo de animais na área (put) e retirar ou adicionar animais conforme a necessidade (take).
- Estabeleça a estrutura do seu rebanho. A estrutura do rebanho é a composição dos animais em categorias produtivas e reprodutivas. Ela deve ser planejada de acordo com o seu objetivo (carne, lã, pele), o sistema de produção (extensivo, semi-intensivo ou intensivo), a época da estação de monta e o mercado consumidor. A estrutura do rebanho deve ser composta por matrizes (fêmeas reprodutoras), reprodutores (machos selecionados para cobrir as matrizes) e cordeiros (animais jovens destinados ao abate ou à reposição). A proporção entre essas categorias vai depender da taxa de natalidade, da taxa de mortalidade, da idade ao abate e da taxa de reposição do rebanho. Em geral, recomenda-se que as matrizes representem cerca de 70% do rebanho total, os reprodutores cerca de 3% e os cordeiros cerca de 27%.
- Utilize uma ferramenta de gestão pecuária para acompanhar o seu rebanho. Para definir e controlar o tamanho do seu rebanho, bem como avaliar o seu desempenho produtivo e econômico, você pode contar com a ajuda da plataforma Farmin , um software web e mobile que centraliza todas as informações do seu rebanho em uma única solução. Com o Farmin , você pode cadastrar os seus animais com código individual ou lote, registrar as atividades de manejo mesmo sem internet, sincronizar os dados com o seu painel na nuvem, analisar os resultados em tempo real e tomar decisões mais assertivas para melhorar a sua produtividade e lucratividade.
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Destaques, Gestão, Ovino, Ovinocultura
Como iniciar uma produção de ovinos de corte para iniciantes
A ovinocultura de corte é uma atividade que vem ganhando cada vez mais interesse no Brasil, principalmente pela crescente demanda por carne ovina nos grandes centros urbanos. Além disso, a criação de ovinos apresenta algumas vantagens em relação a outras espécies, como menor exigência de espaço, facilidade de manejo, alta prolificidade e adaptação a diferentes condições climáticas.
Se você está pensando em iniciar uma produção de ovinos de corte, saiba que é preciso planejar bem o seu projeto e seguir alguns passos essenciais para garantir o sucesso do seu negócio. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para você começar a sua criação de forma eficiente e rentável.
- Escolha a raça adequada ao seu sistema de produção. Existem diversas raças de ovinos disponíveis no mercado, cada uma com suas características produtivas e adaptativas. Você deve levar em conta o seu objetivo (carne, lã, pele), o clima da região, a disponibilidade e qualidade da alimentação, o nível de tecnologia empregado e o perfil do consumidor. Algumas das raças mais utilizadas na produção de carne são: Santa Inês, Dorper, Texel, Suffolk e Ile de France.
- Defina o tamanho e a estrutura do seu rebanho. O número de animais que você vai criar depende do espaço disponível, da capacidade de investimento e da demanda do mercado. Você deve considerar também a taxa de lotação (número de animais por hectare), a taxa de natalidade (número de cordeiros nascidos por ano) e a taxa de mortalidade (número de animais que morrem por ano). A estrutura do rebanho deve ser composta por matrizes (fêmeas reprodutoras), reprodutores (machos selecionados para cobrir as matrizes) e cordeiros (animais jovens destinados ao abate ou à reposição). Saiba como definir o tamanho do seu rebanho clicando aqui.
- Providencie as instalações e os equipamentos necessários. A criação de ovinos pode ser realizada em sistemas extensivos (pastagens), semi-intensivos (pastagens com suplementação) ou intensivos (confinamento). Em qualquer caso, é preciso oferecer aos animais um ambiente confortável, limpo, seguro e funcional. As instalações devem incluir cercas, cochos, bebedouros, sombreamento, abrigo, brete, balança e sala de tosquia. Os equipamentos devem facilitar o manejo dos animais e garantir a sua saúde e bem-estar.
- Estabeleça um plano sanitário e nutricional para o seu rebanho. A sanidade e a nutrição dos ovinos são fatores determinantes para a qualidade e a quantidade da carne produzida. Você deve seguir um calendário de vacinações, vermifugações, tratamentos contra ectoparasitas e outras doenças que possam afetar os animais. Você deve também fornecer uma alimentação adequada às necessidades dos ovinos em cada fase da vida (cria, recria, engorda, reprodução), utilizando pastagens, forragens conservadas, concentrados e suplementos minerais.
- Acompanhe os indicadores zootécnicos e econômicos da sua produção. Para avaliar o desempenho do seu rebanho e a rentabilidade do seu negócio, você deve registrar e analisar os dados referentes à produção e ao manejo dos animais. Alguns dos indicadores mais importantes são: peso ao nascimento, peso ao desmame, ganho médio diário, idade ao abate, rendimento de carcaça, índice de fertilidade, índice de desfrute e custo de produção.
Para facilitar todo esse processo de gestão pecuária e financeira da sua criação de ovinos de corte, você pode contar com a ajuda da plataforma Farmin, um software web e mobile que centraliza todas as informações do seu rebanho em uma única solução. Com o Farmin, você pode cadastrar os seus animais com código individual ou lote, registrar as atividades de manejo mesmo sem internet, sincronizar os dados com o seu painel na nuvem, analisar os resultados em tempo real e tomar decisões mais assertivas para melhorar a sua produtividade e lucratividade.
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Bovinos, Destaques, Manejo Reprodutivo
Saiba como a inseminação artificial em tempo fixo pode melhorar a eficiência reprodutiva do seu rebanho e como o Farmin pode auxiliar no controle e na gestão dessa técnica
A reprodução é um dos fatores mais importantes para o sucesso da pecuária de corte, pois determina o número e a qualidade dos bezerros produzidos por ano. Uma das formas de melhorar a eficiência reprodutiva é utilizar a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), uma técnica que permite inseminar as vacas sem a necessidade de observar o cio, sincronizando e induzindo a ovulação com protocolos hormonais. A IATF traz diversas vantagens, como:
- Melhor controle zootécnico, permitindo planejar e monitorar as datas de inseminação, diagnóstico de gestação e parto.
- Maior uso de touros geneticamente superiores, aumentando o potencial produtivo e reprodutivo da progênie.
- Maior concentração das concepções, reduzindo o intervalo entre partos e o período de serviço.
- Maior retorno econômico, pois reduz os custos com mão de obra, manutenção de touros e melhor aproveitamento das pastagens.
No entanto, para obter os melhores resultados com a IATF, é preciso adotar alguns cuidados, como:
- Escolher o protocolo hormonal mais adequado para cada categoria animal, levando em conta fatores como idade, condição corporal, status reprodutivo e nutricional.
- Realizar um manejo sanitário adequado, prevenindo e tratando doenças que possam afetar a fertilidade das vacas.
- Fazer um manejo nutricional adequado, fornecendo uma dieta balanceada que atenda às exigências das vacas em cada fase do ciclo reprodutivo.
- Utilizar sêmen de boa qualidade e realizar a inseminação com técnica e equipamentos adequados.
- Fazer o diagnóstico de gestação precoce, preferencialmente por ultrassonografia, para identificar as vacas prenhes e as vazias e tomar as medidas necessárias.
Mas como controlar todas essas informações e garantir que a IATF seja feita de forma eficiente? É aí que entra o papel de um sistema de gestão para pecuária de corte. Um sistema de gestão é uma ferramenta que permite registrar, organizar, analisar e gerenciar os dados referentes ao rebanho e à fazenda.
Com um sistema de gestão, você pode: acesse www.farmin.com.br e saiba mais. Um exemplo de sistema de gestão para pecuária de corte é o Farmin, uma solução web e mobile que oferece controle do gado e gestão da fazenda na palma da mão. Baixe o aplicativo aqui e confira os recursos exclusivos para o manejo da IATF.
Acesse [www.farmin.com.br] e comece agora mesmo a revolucionar a sua gestão pecuária. Clique aqui e faça uma conta gratuita para avaliar a plataforma.
- Cadastrar os animais e suas características individuais, como identificação, sexo, raça, idade, peso, genealogia, histórico reprodutivo e sanitário.
- Planejar e agendar os manejos reprodutivos, como protocolos de IATF, inseminações, diagnósticos de gestação e partos.
- Acompanhar os resultados da IATF, como taxa de concepção, taxa de prenhez e taxa de desfrute.
- Comparar os resultados da IATF com outras modalidades de reprodução, como monta natural ou inseminação artificial convencional.
- Avaliar o desempenho reprodutivo dos animais e dos touros utilizados na IATF.
- Gerar relatórios e gráficos que auxiliem na tomada de decisão.
Um sistema de gestão para pecuária de corte pode ser acessado por meio de um computador ou um dispositivo móvel, como um smartphone ou um tablet. Assim, você pode ter acesso às informações do seu rebanho a qualquer hora e em qualquer lugar. Além disso, um sistema de gestão pode ser integrado com outras ferramentas tecnológicas, como leitores de brincos eletrônicos, balanças eletrônicas, termômetros infravermelhos e aplicativos específicos para cada finalidade.
Um exemplo de sistema de gestão para pecuária de corte é o Farmin, uma solução web e mobile que oferece controle do gado e gestão da fazenda na palma da mão. O Farmin possui clientes em mais de 20 estados brasileiros e conta com recursos exclusivos para o manejo da IATF. Com o Farmin você pode:
- Cadastrar os protocolos hormonais utilizados na sua fazenda ou escolher entre os modelos disponíveis no sistema.
- Criar lotes de animais para receberem a IATF e definir as datas dos procedimentos.
- Receber alertas sobre as datas dos procedimentos da IATF no seu celular ou por e-mail.
- Registrar as informações das inseminações realizadas no campo com facilidade e rapidez.
- Fazer o diagnóstico de gestação por ultrassonografia e registrar os resultados no sistema.
- Acompanhar os indicadores de desempenho da IATF, como taxa de concepção, taxa de prenhez e taxa de desfrute.
- Comparar os resultados da IATF com outras modalidades de reprodução, como monta natural ou inseminação artificial convencional.
- Gerar relatórios e gráficos personalizados sobre a IATF.
Com o Farmin, você pode ter uma previsibilidade de nascimento dos seus bezerros, planejando melhor o seu fluxo de caixa e otimizando o uso dos recursos da sua fazenda. Além disso, você pode melhorar a qualidade genética do seu rebanho, aumentando a produtividade e a rentabilidade da sua pecuária de corte.
Se você quer conhecer mais sobre o Farmin e os benefícios que ele pode trazer para a sua fazenda, não perca tempo e faça uma conta gratuita para avaliar a plataforma. Você vai se surpreender com a facilidade e a eficiência que o Farmin pode proporcionar para o seu negócio. Acesse [ www.farmin.com.br ] e comece agora mesmo a revolucionar a sua gestão pecuária.
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Gestão
As notícias não param de surgir. A realidade é bastante dura: a doença de coronavírus 2019 (COVID-19) agora representa um risco significativo aqui no Brasil. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde caracterizou oficialmente o COVID-19 como uma pandemia. A fazenda não pode parar, mas pode se adequar para se proteger e fazer com que prepare sua fazenda para o coronavírus? Confira abaixo algumas ideias:
Lave suas mãos!
Obviamente, disponibilize muitas estações de lavagem de mãos e/ou recipientes de desinfetante para seus funcionários. Isso inclui galpões, escritórios, caminhões, etc. A lavagem das mãos é uma das melhores maneiras de impedir a propagação do vírus.
Distribua álcool gel para higienização das mãos no campo.
Além disso, higienize maçanetas, interruptores, máquinas de café, cabines de tratores, todos os equipamentos de uso comum.
Prepare-se para o trabalho remoto
Obviamente, o setor agropecuário tem uma característica de que a grande maioria do trabalho deve ser realizada pessoalmente. A tecnologia agrícola já percorreu um longo caminho, mas as pessoas ainda precisam cuidar do gado e administrar os equipamentos. Mas alguns funcionários poderiam, pelo menos em teoria, trabalhar remotamente. Isso pode ser aconselhável quando os funcionários têm problemas com os cuidados com os filhos devido a fechamentos das escolas ou simplesmente para limitar o contato.
Sempre que possível, forneça laptops e acesso remoto aos funcionários do escritório com antecedência, caso sua área sofra um surto viral. Isso limitará o número de pessoas que entram em sua fazenda ou empresa. Adie grandes reuniões pessoais (tente videoconferências ou telefonemas) e viagens desnecessárias.
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Cancelamento de visitas
Cancele as visitas de fornecedores e de qualquer pessoa de fora da fazenda. Deve-se evitar ao máximo a circulação de pessoas na fazenda.
Considere o manual do funcionário e a política de licença médica
As empresas devem incentivar qualquer funcionário que mostre sinais de doença a ficar em casa para impedir a propagação da doença a trabalhadores saudáveis. Os empregadores podem exigir que um funcionário infectado ou em risco fique em casa longe do trabalho, se tiver uma crença objetiva razoável de que o empregado representa uma ameaça direta à força de trabalho.
Pode ser um momento para analisar se um aumento temporário nas licenças médicas disponíveis é apropriado. Pode haver alguns funcionários que abusam, mas uma política generosa de licença médica pode ajudar a evitar impactos mais significativos para outros funcionários e para os resultados finais. Qualquer mudança temporária na política deve ser documentada e aplicada de forma consistente a funcionários em situação semelhante.
Consulte seu advogado se você tiver dúvidas sobre como implementar essa alteração. Apesar da crise de saúde pública, as empresas ainda devem cumprir as inúmeras leis trabalhistas nos níveis local, estadual e federal (leis antidiscriminatórias, bem como leis que regem a segurança do trabalhador, a privacidade do trabalhador, os requisitos de salário e hora e as proteções para trabalhadores com deficiência, etc.).
Avalie as necessidades de mão de obra e suprimento
Fazendas e empresas devem se preparar para a possibilidade de que tenham poucos funcionários em algum momento da crise. Existem coisas que podem ser feitas remotamente? A tecnologia pode ajudar a preencher a lacuna? Dependendo do tamanho da sua operação, isso pode significar mais horas para os proprietários e suas famílias. Planejar agora o potencial de escassez de mão-de-obra aliviará a carga se e quando ocorrer.
Mantenha apenas atividades essenciais da fazenda.
Além disso, deve-se adotar turnos de trabalho sempre que possível para reduzir o número de pessoas trabalhando na fazenda ao mesmo tempo.
À medida que mais empresas fecham, proíbem viagens ou reduzem funcionários, as operações agrícolas também serão afetadas. Uma operação de pecuária deve garantir que tenha ração, medicamentos, equipamentos e vacinas suficientes para durar por uma curta interrupção. Converse com seu veterinário sobre o que você pode fazer para se preparar.
Muitas matérias-primas vêm da China, que está sofrendo perturbações econômicas do vírus. As empresas devem garantir que eles tenham os suprimentos necessários para suportar uma pequena interrupção também. Proprietários e gerentes devem conversar com clientes e fornecedores para discutir agora os planos, caso o vírus interrompa as atividades comerciais diárias.
Aumente o número de vans para transporte
Essa medida é importante para reduzir o número de pessoas que viajam na mesma van. É essencial higienizar a van a cada viagem.
Comunique-se!
A comunicação clara é essencial para que funcionários, clientes, agentes e outras pessoas saibam o que esperar. Proprietários e gerentes devem comunicar planos e mudanças nas políticas aos funcionários por e-mail, materiais impressos e telefonemas ou teleconferências. Forneça esses materiais no idioma falado pelos funcionários. Procure informações de recursos governamentais válidos, como o Ministério da Saúde e o departamento de saúde local. Antecipe interrupções futuras e planeje como resolvê-las. Comunique esses planos aos funcionários.
Oriente seus funcionários para que fiquem em casa nas horas vagas, bem como para que mantenham a distância de 2 metros entre as pessoas.
Fique calmo, mas vigilante.
E lave as mãos!
Fonte: Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) e Sucessful Farming, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Dicas, Manejo Alimentar
Mediante forte seca e previsão de um frio mais intenso no outono e inverno, qual ou quais medidas o produtor deve tomar para não deixar faltar alimento aos seus animais? A Ensilagem é uma alternativa?
O excesso de forragem tropical produzido durante a primavera/verão (época com temperaturas e umidade altas – plantas crescem muito), deve ser cortado e “guardado” para a falta que virá no outono/inverno (épocas secas e temperaturas baixas – pastos secam ). Existem algumas técnicas para preservar estes “excessos” de produção, numa época do ano, para serem usadas quando falta pasto, dos quais destaco a fenação e a ensilagem.A ensilagem, respeitando os princípios básicos para bem prepará-la, é uma das técnicas mais difundidas para “guardar e preservar” o volumoso.
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No Silo mantêm-se os teores nutricionais das culturas ensiladas?
Sempre haverá perdas. Logo após o corte iniciam-se as perdas. Um corte feito pela manhã e administrado aos animais à tarde, pode ter perdas consideráveis. Elas serão tanto maiores quanto mais tempo decorrer, no pós-corte. No entanto, num silo bem feito, com uso de inoculante específico, as perdas são mínimas.
Quais os cuidados para se fazer uma boa silagem?
Os cuidados são basicamente o:
1. Planejamento do tipo de cultura
2. Ponto ideal de colheita e corte
3. Corte. As facas devem estar e manter-se bem afiadas, para que as partículas sejam cortadas e não esgarçadas.
4. Dimensionamento do silo: deve estar relacionado com o tamanho do rebanho, de modo que a fatia cortada diariamente seja superior a 15 cm.
5. Rapidez na confecção do silo, diminuindo perdas.
6. Tamanho da partícula: o ideal é que 80% da silagem fique entre 1 e 2 cm.
7. Compactação bem feita: tornar o meio o mais anaeróbico possível, com um trator pesado passando por camadas finas, expulsando o ar residual entre as partículas.
8. Fechamento perfeito do silo: de modo a manter o meio anaeróbico e não permitir a entrada de ar e água. Em cima da lona, o peso ideal é de 100Kg/m2.
9. Pós abertura: a silagem a ser administrada deve ser cortada em fatias no sentido de alto a baixo, evitando a formação de degraus e escadas (aumentam a superfície exposta ao ar).
Quais tipos de Silo são mais utilizados?
a) Silos cilíndricos ou poço: (que podem ser “cavados” no solo ou aéreos). Estes silos foram muito usados, são os mais antigos e ainda se vêem muitos principalmente nos estados de SP, MG e RS. Uma das qualidades é a ótima compactação que se consegue, com consequentes perdas menores. O grande defeito é o difícil manejo para retirada do material ensilado. Está em desuso, atualmente!
b) Silos trincheira: mais caros que os silos de superfície, mas permitem uma compactação superior.
c) Silos de superfície: mais econômicos, mas de difícil compactação, principalmente nas laterais e, conseqüentemente, com mais perdas.
d) Silos “Salsichão”: feitos com uma lona fechada de formato cilíndrica, aliam as características do silo de superfície, com uma compactação muito superior. Neste caso a máquina desenvolvida pela Matsuda já possui o aspersor acoplado.
Como o produtor determina o tamanho correto deste Silo?
Ao planejar a construção de um silo, algumas variáveis devem ser levadas em consideração:
– Nº. de animais que vão ser alimentados pelo silo e o consumo diário.
– A quantidade de silo consumida por dia deve ser retirada com um corte reto (como se fosse uma fatia de “pão de forma”, no sentido de cima para baixo), com uma espessura superior a 20 cm.
– É preferível fazer 5 silos de 1.000 Toneladas do que 1 de 5.000 toneladas (o tempo para fazer e fechar um silo menor, implica que as perdas sejam menores).
– Como regra geral: é preferível fazer 1 silo comprido e estreito, de modo que a fatia retirada diariamente seja muito superior a 20 cm, que fazer um silo largo e curto, cuja retirada diária seja inferior a 15 cm.
Qual a função dos aditivos e como adicioná-los?
Em condições anaeróbicas, o aditivo específico torna o processo fermentativo mais rápido, o pH diminui rapidamente dentro do silo, dando condições que as bactérias benéficas possam competir e tomar espaço das bactérias patogênicas ou maléficas. Se a fermentação é mais rápida, como conseqüência, as perdas são menores.
Os aditivos mais atuais possuem bactérias produtoras de ácidos que atuam como antifúngicos (combatem leveduras e fungos) no pós abertura. A adição do inoculante, para quantidades menores ensiladas pode ser feita por aspersores manuais e para grandes silos, usam-se aspersores automáticos acoplados às cortadeiras, permitindo uma boa produtividade.
Importante: a água para diluir o aditivo deve ser potável, não clorada e a calda deve ser “guardada” à sombra e consumida no mesmo dia que foi feita.
Existe algum indicativo que aponta ao produtor que já está no momento de abrir o Silo?
Havendo necessidade (por exemplo, queimou o pasto e os animais ficaram sem ter o que comer), o silo pode ser aberto em qualquer momento, mesmo que não tenha terminado o processo fermentativo.
Não fará mal aos animais! O tempo para abertura do silo depende da matéria prima que foi usada para confeccioná-lo e se foram respeitados todos os princípios básicos para fazer um bom silo (item 3). O controle da temperatura e pH são importantes para essa determinação.
O silo de milho pode ser aberto entre 7 a 10 dias. O silo de cana é mais demorado, pois o abaixamento do pH é mais lento e a ação do Lactobacillus buchneri mais tardia. O ideal seria abri-lo com cerca de 30 dias, pós-fechamento.
O silo de capins, na faixa de 10 a 15 dias. Estes “tempos” devem servir como referências, e não ser tomados como absolutos, pois muitas variáveis estão em jogo.
Quais são as melhores espécies forrageiras para se ensilar?
Sem dúvida, o milho reina como a ensilagem mais usada e divulgada. Contribuem para isso, sua composição com teores de Matéria Seca e Açúcar e sua Proteína mediana, que facilitam uma rápida fermentação. Capins, normalmente são mais úmidos, apresentam uma menor concentração de carboidratos e são de fermentação mais difícil.
A cana tem ganhado terreno na técnica de ensilagem. Devido à sua rica concentração de sacarose, ao ser ensilada, a sua fermentação produzia uma grande quantidade de etanol, com perda nutricional da energia.
Com o advento da pesquisa feita pela Lallemand-ESALQ/USP, de Piracicaba, em 2003 (Silomax Cana), o Lactobacillus buchneri controlou essa produção de etanol e preservou essa energia. Ano após ano, aumentam as tonelagens ensiladas de cana.
Na ensilagem, por exemplo, do Capim-Elefante pode-se fazer a adição de uma leguminosa?
Poder pode, mas não deve! Forrageiras diferentes devem ser ensiladas em silos separados porque os resultados são superiores se comparados à ensilagem conjunta, em função de possuírem diferentes períodos de maturação, nem sempre as 2 ou 3 espécies ensiladas estarem no melhor teor de MS (matéria seca) para serem ensilados, possuírem composições distintas de carboidratos com consequentes diferentes intensidades e ritmos de fermentações. Na prática, o material ensilado em condição desfavorável piora a qualidade da silagem do outro.
Outro fator negativo dessa mistura seria saber exatamente o % de cada forrageira ensilada. Como têm composições distintas, para calcular a dieta, o nutricionista vai ter de saber qual é o % de cada forrageira ensilada para calcular a dieta total. Conclusão: faça silos separados.
Conheça também algumas opções de secadores de café que podem modernizar a dar qualidade de secagem e flexibilidade operativa.
Para quais espécies animais a silagem pode ser fornecida? Há alguma espécie que não pode receber este volumoso?
Todos os ruminantes, incluindo os pequenos (caprinos, ovinos…) podem ser alimentados com silagem.
Os animais podem consumir um material ensilado normalmente, existe algum produto que precisa ser adicionado ou então alguma restrição quanto à quantidade diária a ser fornecida?
Se o produtor fizer um silo dentro das exigências e usar o inoculante específico, não há necessidade de outras adições. Em qualquer mudança brusca de dieta, deve-se fazer uma adaptação paulatina, adaptando a flora e fauna ruminal, para esse novo ingrediente (5 a 7 dias com aumento gradativo diário desse novo ingrediente).
O nutricionista vai calcular as quantidades a serem administradas levando em consideração, a exigência nutricional do animal, sua fase de desenvolvimento, os ganhos de peso (GP) e de conversão alimentar (CV) pretendidos, os custos das matérias primas envolvidas e sua disponibilidade… A silagem entra como mais um ingrediente da formulação da dieta total e ela vai participar com um % maior ou menor, dependendo dos outros ingredientes envolvidos.
Fonte: http://www.ruralpecuaria.com.br/2011/02/dicas-de-como-fazer-uma-boa-silagem.html
Bovinos, Gestão, Ovinocaprinocultura
Empresas oferecem soluções para a gestão do rebanho e o aumento de produtividade.
As novas relações de produção deram início a uma profunda transformação no meio rural. Ainda que não seja uma realidade para todo o setor, a revolução digital encontrou no setor agropecuário um potencial a ser explorado de tal maneira, que as tecnologias se tornaram aliadas para o desenvolvimento do campo e suas formas de produção.
De olho nestas transformações, as startups, empresas em fase inicial que possuem uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento, ocuparam um novo nicho de mercado. As AgTechs, termo utilizado para empresas de tecnologia aplicada ao setor rural, passaram a viabilizar soluções e modelos de gestão para os agricultores e pecuaristas.
O Brasil também está colhendo os frutos desta tendência mundial. De acordo com a AgTech Garage, um dos principais hubs de inovação no agronegócio no país, houve um aumento de, pelo menos, 150% no número destas startups entre 2016 e 2018. Ainda, no 2º Censo AgTech Startups Brasil, realizado em parceria com a Esalq/USP e com apoio do Sistema CNA, 12 das 184 AgTechs que participaram do estudo são paranaenses.
Outro estudo realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABS) mostra que, no total, 70% do território nacional têm startups que trabalham com agronegócio e, 37% dos Estados brasileiros possuem, no mínimo, três AgTechs. A região Sul se destaca pela maior representatividade, onde o Paraná aparece com 10% das AgTechs brasileiras.
Ou seja, o agronegócio é um ecossistema propício ao desbravamento por meio das startups, principalmente no Paraná. E a inegável vocação do Estado para o agronegócio é uma vantagem a ser aproveitada. Na pecuária, uma série de startups paranaenses já está à disposição dos produtores. Confira algumas delas, que podem colaborar na gestão da propriedade.
Gestão intuitiva
A Leigado surgiu em 2016, no município de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Estado, com o objetivo de oferecer um software de gestão na pecuária de leite. De acordo com Giandro Masson, um dos sócios-fundadores, a ideia se manifestou a partir da convivência em propriedades rurais da família e amigos, que enfrentam empecilhos no manejo do gado leiteiro e no gerenciamento do negócio.
“Sempre acompanhei de perto essa área. Meu sogro é produtor de leite e via as dificuldades que ele tinha. Para ter acesso a uma informação simples sobre um animal, ele puxava uma pilha de papéis e perdia muito tempo”, diz. Na época, já existiam alguns softwares destinados à pecuária de leite, mas o sistema não era intuitivo, o que dificultava o manuseio por parte dos produtores.
A startup duovizinhense disponibiliza um software que, além de englobar toda a parte técnica de gestão dos animais, possui a administração financeira e de estoque. Os produtores também têm acesso a um aplicativo que pode ser utilizado de forma offline para fazer o lançamento dos dados. “Mesmo sem conexão, o produtor consegue utilizar o sistema. Depois tudo é sincronizado”, aponta Masson.
O software permite a automação do manejo do rebanho e da produção de leite na propriedade. O pecuarista pode fazer ajustes de temperatura, controlar os equipamentos à distância e até ter uma previsão de data para secagem do animal. “Os animais deixam de produzir por gestão ineficiente. Com o sistema, temos relatos de aumento de até 20% da produção. O software vai transformar dados em informação para fazer um controle melhor da propriedade”, explica o criador do sistema.
Ainda, o software da Leigado garante uma boa gestão com tecnologia acessível, para transformar a propriedade em uma empresa, estimulando a sucessão familiar. “O jovem precisa entender que não precisa estar com a mão na massa. É possível participar da gestão de outra maneira”, destaca.
As funcionalidades do sistema voltadas para o manejo incluem produção, como qualidade do leite, média de produção e dias em lactação; reprodução, como diagnóstico de gestação, intervalo entre partos e idade do primeiro parto; características zootécnicas do rebanho, como o histórico completo dos animais; e sanidade, que abrange itens como medicações agendadas, protocolos e ocorrência de enfermidades. Além disso, o produtor pode fazer o controle financeiro da propriedade e do estoque dos seus produtos.
Atualmente, a startup atende uma média de 400 propriedades, com clientes em 17 Estados e também fora do país – Portugal, Bolívia e México.
Definir padrões
Também no município de Dois Vizinhos, Everton Somenzi é um dos sócios-fundadores da Farmin e da MooTalk. A Farmin surgiu em 2015 com foco em desenvolvimento de soluções para gestão da pecuária de corte. Com um time de veterinários e zootecnistas, o software permite o monitoramento do rebanho.
O objetivo é melhorar a qualidade do rebanho (caprinos, ovinos e bovinos) pelo monitoramento de índices zootécnicos. Com os dados coletados no campo e os registros de rotina do manejo, o software da Farmin consegue apontar as melhores decisões. O sistema funciona de modo offline, por meio de um smartphone ou tablet.
Desta forma, o produtor consegue detectar problemas com antecedência e ter um histórico de cada animal, que auxiliam na melhoria da produtividade do rebanho. “Por exemplo, é possível identificar se um animal está com o ganho de peso abaixo da média do rebanho, detectar a prenhez de uma matriz ou mesmo saber qual o reprodutor mais apto e as fêmeas mais receptivas”, explica Somenzi.
A partir da Farmin, então, surgiu a MooTalk, desta vez para a pecuária de leite. Ainda em fase de testes, um brinco com chip em cada animal permite monitoramento do rebanho em tempo real, coletando informações zooténicas, de produção e reprodução. Nas propriedades onde acontecem os testes, a estimativa é de aumento de lucratividade em, pelo menos, R$ 100 por animal.
“O bovino de leite é muito de padrões e, por isso, estamos criando um volume de dados para conseguirmos desenhar esses padrões e entender melhor o comportamento do rebanho. Queremos detectar os instintos naturais do animal e fazer bom proveito disso”, esclarece, Somenzi.
Soluções diversificadas
Nos Campos Gerais, no município de Castro, a Confort’Agro buscou unir soluções para produtores de aves, suínos e gado de leite. Desde a sua criação, o software permite o monitoramento de ambiência dos aviários, granjas e currais, com controle de temperatura, sensação térmica, velocidade de ar e outras funcionalidades. O produtor pode acessar o sistema, de forma remota, e fazer as alterações necessárias. “Tudo pode ser feito pelo celular, com câmera para ver movimentação dos animais e acesso ao controlador em tempo real”, explica Márcio Perin, sócio-fundador da empresa. “Quanto melhor o controle da ambiência, menor o desgaste de energia do animal. Quanto menor o desgaste por homogeneidade térmica corporal, menos gasto de energia e toda energia absorvida pelo alimento vai ser transformada em produção”, acrescenta.
Ainda, na alimentação, existem silos de armazenagem e sistemas de pesagem em que, com um chip no animal, é realizada a distribuição de ração de acordo com o peso e a necessidade de cada cabeça.
Além de soluções para a pecuária, por meio de parcerias, a Confort’Agro também trabalha com biodigestores, tratamento de dejetos e produção de energia solar. “Hoje, o produtor quer um produto que não dê trabalho, possa instalar, automatizar ao máximo com o menor custo de mão de obra”, afirma.
Perin explica que a empresa também entrega projetos completos de acordo com a viabilidade de infraestrutura. Os produtores, principalmente que trabalham com avicultura, estão cada vez mais interessados na energia solar, devido à redução dos custos de produção que essa tecnologia proporciona. Ainda que não seja uma tecnologia diretamente relacionada à gestão da atividade pecuária, o impacto é extremamente significativo.
“Todo produtor busca, principalmente, o custo-benefício sobre a aquisição, que traz mais longevidade e tranquilidade a atividade”, finaliza.
Fonte: Agrolink