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O manejo do campo é o mais importante passo para o controle dos vermes. Combinado com o uso de vermífugo é mais eficaz e econômico que o controle baseado exclusivamente em remédio.

Assim, só com vermífugo não se controla a verminose (o remédio elimina só os vermes que se encontram no animal, ou seja, apenas 2% a 3% do total de vermes). Os outros 97% a 98% dos vermes estão nos pastos. Por isto prevenir a contaminação dos pastos, e mantê-los livres dos vermes, é mais importante do que apenas dosificar o rebanho.

Os 4 passos para o controle eficiente:

1º) Manter os campos descontaminados:

  • Não usar lotações excessivas;
  • Manter os campos roçados;
  • Usar pastoreio alternado com bovinos adultos (eles são resistentes aos vermes ovinos. Ingerem e destroem suas larvas);
  • Evitar campos muito úmidos ou alagadiços (o calor e a umidade do ar e do solo favorecem a proliferação dos vermes).
  • manter o rebanho bem alimentado 9para aumentar a resistência aos vermes).

2º) Escolher o vermífugo certo:

O tipo de vermífugo a utilizar depende do tipo de verme que está parasitando o rebanho. Para um controle mais eficiente das verminoses é necessário o acompanhamento da infestação parasitária, com base no exame de fezes (OPG) em amostragem de 10 a 25% de cada categoria do rebanho (exemplo: cordeiros, carneiros, capões e ovelhas) em conjunto com exames clínicos e orientação veterinária.

Este procedimento permite ao ovinocultor a vermifugação de seu rebanho com produtos químicos específicos para o parasita identificado pelos exames, permitindo assim, o uso do vermífugo de eficácia comprovada. Ao optar por este método em conjunto com o manejo tem-se mantido o problema da verminose sobre controle, diminuindo a resistência e grau de infecção.

O tipo de vermífugo a utilizar depende do tipo de verme que está parasitando o rebanho. Para um controle mais eficiente das verminoses é necessário o acompanhamento da infestação parasitária, com base no exame de fezes (OPG) em amostragem de 10 a 25% de cada categoria do rebanho (exemplo: cordeiros, carneiros, capões e ovelhas) em conjunto com exames clínicos e orientação veterinária.

Meses frios: Usar os produtos de ampla ação conhecidos como Benzimidazóis, Levamisóis e Ivermectinas, que atuam sobre vários tipos de evrmes (trichostrongylídeos).

Meses quentes: usar produtos de ação específica contra o verme vermelho da coalheira (altamente hamatófago, causa anemia aguda), à base de Closantel, Disofenol e Triclorfon (princípio ativo).

3º) Ajudar o vermífugo a funcionar:

  • Dar preferência aos vermífugos de via oral (a aplicação é mais segura e fácil);
  • Seguir rigorosamente as instruções da bula;
  • Dosificar com jejum mínimo de 12 horas (via oral);
  • Lavar e desinfetar a pistola dosificadora antes de iniciar cada serviço;
  • Aferir a pistola dosificadora antes de iniciar e durante o serviço (usar um medidor com graduação : seringa ou copo graduado);
  • Dividir os animais em lotes (por peso);
  • Dar a dose certa para cada animal (com base na média do peso dos animais mais pesados, evitando assim a sub-dose).

4º) Programa dosificações preventivas:

Independentemente das condições do clima, dosificar o rebanho em momentos estratégicos, para prevenir a ocorrência de surtos de verminoses.

  • Antes do início de período de cobertura;
  • Antes do início do período de parição;
  • Após o final do período de parição;
  • por ocasião do desmame.

Observações:

  • Ao Adquirir animais: sempre que possível dosificar na origem, 2 a 3 dias antes do transporte. Se isto não for possível, dosificar no momento da chegada dos animais na propriedade. para evitar o acréscimo de mais vermes resistentes.
  • Após dosificar: manter os animais encerrados por 18 horas, no mínimo (na mangueira ou em piquetes sem pasto para a eliminação das fezes contaminadas).
  • Animais jovens: necessitam de cuidados especiais (dos 3 meses aos 18 meses de idade eles são muito sensíveis à infestação parasitária).

Fonte: Folder Produzido pela Emater/RS